Não tinha dito aqui (por falta de tempo) que hoje eu faria a prova prática do Detran pra categoria "D", além disso hoje foi aniversário do meu irmão (30 anos!!!), mas como o maldito sumiu desde a ultima páscoa eu nem sei se o mesmo se encontra vivo.
Por conta do teste tive que acordar ás 5 da matina, fui pra auto-escola e de lá pro local do teste, mesmo dirigindo á 9 anos e não tendo dificuldade pra dirigir aquele busão (a prova pra categoria D é feita num micro-ônibus) o nervosismo acaba batendo na hora. Assim que chegamos no local da prova o instrutor da nossa auto-escola explicou que tínhamos um numero no alto de nossas fichas, então ele perguntou quem tinha o menor número, ninguém disse então eu falei em voz alta que o meu número era 27 (por coincidência a idade que está por vir), o cara atrás de mim já foi dizendo que o número dele era 36 (estávamos em 12 alunos), na hora eu mais uma vez amaldiçoei meu pai por ter colocado em mim um nome começado com a letra A, pois com certeza as fichas tinham sido numeradas em ordem alfabética.
Não deu outra, o meu número era o menor, portanto eu seria o primeiro á fazer a prova, o engraçado é que quando fui tirar a carta de carro ocorreu que a auto-escola tinha mandado pro teste 3 carros, dois gols e um escort, ninguém tinha feito aula no escort portanto estavam todos com medo de pegar esse carro por não estarem abtuados á ele, quando encostou o primeiro gol uma menina se voluntariou pra começar o teste, veio o outro gol e desta vez foi um cara, na hora que o escort encostou todo mundo correu, eu olhei pra cara do instrutor, peguei a chave e falei: "Deixa que eu vou!" o resultado foi que eu fui o unico que passou com o escort.
Já quando fui tirar a carta de moto o processo foi o de ordem alfabética, o instrutor perguntou quem queria começar, ninguém se habilitou (eu estava lá no fundo fingindo que nem era comigo), então o instrutor pegou a lista dos alunos e perguntou bem alto: "Quem é AXXXXXX???", eu olhei pra ele e disse, em ordem alfabética não vale, mas mesmo assim fiz o teste e dos 13 alunos da minha auto-escola só eu e mais 3 passaram no teste.
Como não adianta chorar o leite derramado eu tive que me conformar em ser o primeiro novamente á fazer o teste e ao lembrar do que tinha rolado nos outros testes até que eu fiquei mais aliviado, o problema maior foi a espera, chegamos ao local do exame ás 7:30 e só as 10 é que chegou a vez da nossa escola, enquanto isso a gente era o grupo mais descontraído, todos os outros alunos das outras escolas estavam calados e apreensivos, enquanto que nós ficamos o tempo todo conversando e fazendo piadinhas sobre o teste, acho que isso nos deixou mais calmos, entre o nosso grupo só havia uma mulher, que estava fazendo o teste pois pretende dirigir van escolar, haviam também dois perueiros, um deles inclusive já dirige um micro-ônibus igual ao usado no teste (pra ele foi moleza), de resto só caras que como eu só estavam alí pra ter uma carteira profissional. Mas as histórias mais engraçadas eram mesmo as dos dois perueiros contando de fugas de fiscalização e de algumas sacanagens feitas com passageiros malas.
Quando tava quase chegando a vez da nossa escola o meu celular toca, era a Talitha perguntando do exame, eu tava falando com ela quando me chamaram dizendo que era minha vez. Fui en direção ao ônibus e a cada passo que dava o nervosismo aumentava, até o momento em que estava falando ao telefone eu estava calmíssimo, mas quando você sabe que vai ser avaliado e que não pode errar o peso sobre os ombros aumenta. Cheguei no ônibus e o avaliador estava do lado de fora com o mesmo desligado (fui o único á ter que ligar o ônibus, afinal ao término do teste ele pede pra não desligar o mesmo): - Pode entrar e se ajeitar - Disse o avaliador meio secamente. Entrei, acertei o banco, pus o cinto e só olhei pro freio de mão, ajeitei o retrovisor mesmo não precisando e liguei o carro, dei seta pra sair só percebi que não tinha baixado o freio de mão, baixei e nesse movimento voltei um pouco o volante desligando a seta sem que eu percebesse, assim que eu saí com o ônibus o cara diz:
- Você já perdeu dois pontos por ter esquecido a seta.
- Mas eu dei seta!
- Olha pra ela então.
Olhei e confirmei que a mesma tinha se desligado e percebi a burrada que eu tinha feito, fiquei puto da vida e isso foi bom pq a nervoso passou e deu lugar á uma raiva saudável, do tipo que você pensa "Vou mostrar pra esse cara que eu sou phoda!", saí dirigindo aquele ônibus como se tivesse feito aquilo nos ultimos 9 anos todos os dias, até reduzí pra fazer duas das curvas com a maior naturalidade (sem ultrapassar o limite que é de 25km/h no percurso, vocês imaginam o que é o andarilho dirigindo nessa velocidade vertiginosa???), o cara me mandou parar na ultima baliza, eu parei já na distância certa pra entrar, fiz a manobra como se estivesse num video-game e puz o carro de primeira, o avaliador ainda desceu do carro pra verificar, subiu novamente e aí eu quase caio numa falha que reprovou um dos caras da minha escola, quando o avaliador entra você tem que fechar a porta (apertando um botão no painél) e eu quase esqueci de fechá-la antes de sair. Quando parei o carro de volta pro local de início e parei o carro já fui perguntando pro cara se eu tinha passado, o cara disse que não sabia e só me entregou o papel do exame, eu olhei e ví um "A" escrito e como nos outros testes que fiz "A" era aprovado e "R" reprovado já fiquei contente, o instrutor da escola ainda quiz me deixar nervoso dizendo que era "A" de anulado mas logo ele me parabenizou, pois é gente, apezar da falha com a seta no começo o andarilho aqui representou e passou fácil no teste.
Dos 12 alunos da nossa escola apenas 3 reprovaram e até a tiazinha (que era a mais nervosa) passou, um dos perueiros reprovou e um tiozinho lá tentou falar com todo mundo pra ver "o que dava pra fazer" pra ele ser aprovado, bem isso foi algo fora do comum pq todos os outros testes de direção que eu fiz a maioria sempre foi reprovada. Como eu fui um dos aprovados agora posso dirigir qualquer coisa, menos carreta, mas isso fica pra daqui 4 anos quando minha carta vencer de novo...
Por conta do teste tive que acordar ás 5 da matina, fui pra auto-escola e de lá pro local do teste, mesmo dirigindo á 9 anos e não tendo dificuldade pra dirigir aquele busão (a prova pra categoria D é feita num micro-ônibus) o nervosismo acaba batendo na hora. Assim que chegamos no local da prova o instrutor da nossa auto-escola explicou que tínhamos um numero no alto de nossas fichas, então ele perguntou quem tinha o menor número, ninguém disse então eu falei em voz alta que o meu número era 27 (por coincidência a idade que está por vir), o cara atrás de mim já foi dizendo que o número dele era 36 (estávamos em 12 alunos), na hora eu mais uma vez amaldiçoei meu pai por ter colocado em mim um nome começado com a letra A, pois com certeza as fichas tinham sido numeradas em ordem alfabética.
Não deu outra, o meu número era o menor, portanto eu seria o primeiro á fazer a prova, o engraçado é que quando fui tirar a carta de carro ocorreu que a auto-escola tinha mandado pro teste 3 carros, dois gols e um escort, ninguém tinha feito aula no escort portanto estavam todos com medo de pegar esse carro por não estarem abtuados á ele, quando encostou o primeiro gol uma menina se voluntariou pra começar o teste, veio o outro gol e desta vez foi um cara, na hora que o escort encostou todo mundo correu, eu olhei pra cara do instrutor, peguei a chave e falei: "Deixa que eu vou!" o resultado foi que eu fui o unico que passou com o escort.
Já quando fui tirar a carta de moto o processo foi o de ordem alfabética, o instrutor perguntou quem queria começar, ninguém se habilitou (eu estava lá no fundo fingindo que nem era comigo), então o instrutor pegou a lista dos alunos e perguntou bem alto: "Quem é AXXXXXX???", eu olhei pra ele e disse, em ordem alfabética não vale, mas mesmo assim fiz o teste e dos 13 alunos da minha auto-escola só eu e mais 3 passaram no teste.
Como não adianta chorar o leite derramado eu tive que me conformar em ser o primeiro novamente á fazer o teste e ao lembrar do que tinha rolado nos outros testes até que eu fiquei mais aliviado, o problema maior foi a espera, chegamos ao local do exame ás 7:30 e só as 10 é que chegou a vez da nossa escola, enquanto isso a gente era o grupo mais descontraído, todos os outros alunos das outras escolas estavam calados e apreensivos, enquanto que nós ficamos o tempo todo conversando e fazendo piadinhas sobre o teste, acho que isso nos deixou mais calmos, entre o nosso grupo só havia uma mulher, que estava fazendo o teste pois pretende dirigir van escolar, haviam também dois perueiros, um deles inclusive já dirige um micro-ônibus igual ao usado no teste (pra ele foi moleza), de resto só caras que como eu só estavam alí pra ter uma carteira profissional. Mas as histórias mais engraçadas eram mesmo as dos dois perueiros contando de fugas de fiscalização e de algumas sacanagens feitas com passageiros malas.
Quando tava quase chegando a vez da nossa escola o meu celular toca, era a Talitha perguntando do exame, eu tava falando com ela quando me chamaram dizendo que era minha vez. Fui en direção ao ônibus e a cada passo que dava o nervosismo aumentava, até o momento em que estava falando ao telefone eu estava calmíssimo, mas quando você sabe que vai ser avaliado e que não pode errar o peso sobre os ombros aumenta. Cheguei no ônibus e o avaliador estava do lado de fora com o mesmo desligado (fui o único á ter que ligar o ônibus, afinal ao término do teste ele pede pra não desligar o mesmo): - Pode entrar e se ajeitar - Disse o avaliador meio secamente. Entrei, acertei o banco, pus o cinto e só olhei pro freio de mão, ajeitei o retrovisor mesmo não precisando e liguei o carro, dei seta pra sair só percebi que não tinha baixado o freio de mão, baixei e nesse movimento voltei um pouco o volante desligando a seta sem que eu percebesse, assim que eu saí com o ônibus o cara diz:
- Você já perdeu dois pontos por ter esquecido a seta.
- Mas eu dei seta!
- Olha pra ela então.
Olhei e confirmei que a mesma tinha se desligado e percebi a burrada que eu tinha feito, fiquei puto da vida e isso foi bom pq a nervoso passou e deu lugar á uma raiva saudável, do tipo que você pensa "Vou mostrar pra esse cara que eu sou phoda!", saí dirigindo aquele ônibus como se tivesse feito aquilo nos ultimos 9 anos todos os dias, até reduzí pra fazer duas das curvas com a maior naturalidade (sem ultrapassar o limite que é de 25km/h no percurso, vocês imaginam o que é o andarilho dirigindo nessa velocidade vertiginosa???), o cara me mandou parar na ultima baliza, eu parei já na distância certa pra entrar, fiz a manobra como se estivesse num video-game e puz o carro de primeira, o avaliador ainda desceu do carro pra verificar, subiu novamente e aí eu quase caio numa falha que reprovou um dos caras da minha escola, quando o avaliador entra você tem que fechar a porta (apertando um botão no painél) e eu quase esqueci de fechá-la antes de sair. Quando parei o carro de volta pro local de início e parei o carro já fui perguntando pro cara se eu tinha passado, o cara disse que não sabia e só me entregou o papel do exame, eu olhei e ví um "A" escrito e como nos outros testes que fiz "A" era aprovado e "R" reprovado já fiquei contente, o instrutor da escola ainda quiz me deixar nervoso dizendo que era "A" de anulado mas logo ele me parabenizou, pois é gente, apezar da falha com a seta no começo o andarilho aqui representou e passou fácil no teste.
Dos 12 alunos da nossa escola apenas 3 reprovaram e até a tiazinha (que era a mais nervosa) passou, um dos perueiros reprovou e um tiozinho lá tentou falar com todo mundo pra ver "o que dava pra fazer" pra ele ser aprovado, bem isso foi algo fora do comum pq todos os outros testes de direção que eu fiz a maioria sempre foi reprovada. Como eu fui um dos aprovados agora posso dirigir qualquer coisa, menos carreta, mas isso fica pra daqui 4 anos quando minha carta vencer de novo...
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