Blog do Andarilho

O dia a dia de um Andarilho pela cidade

Seguindo os passos do Andaralho do Carilho

quarta-feira, 27 de outubro de 2004


Blog menor abandonado...


Não tenho escrito mais aqui pq não tenho mais paciência pra isso, a minha insônia tá me matando e quando eu tento escrever algo não me vem nada á mente, acho que não tô mais conseguindo me concentrar muito, mas já marquei uma consulta (depois de dois anos e meio de insônia) médica pra amanhã, e quem sabe quando tudo estiver OK eu consiga escrever de novo nesse blog.

Bom, sábado fui pro Madame e não rolou nada de mais (que eu me lembre agora, tá vendo pq eu não posto mais).

Ultimamente tenho passado mais tempo com o meu love e acho que ela já tá enjoando de mim, mas eu não disisto assim não, a gente pintou juntos uma caixa que ela usa pra gardar fotos e até que ficou legal, acho que vou largar a eletrônica e entrar numa escola de artes plásticas... Ah, tõ sem saco pra escrever, então aí vai a tradução de uma ótima música do disco novo do Rammstein que faz uma dura crítica aos EUA:

Rammstein - Amerika

Amerika
Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika, é fantastica
Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika
Amerika

Se eles dançam eu quero os conduzir
mesmo que você se vire sozinho
Deixe nós os controlarmos um pouco
que eu lhe mostrarei como é que se faz

Nós criamos uma linda dança
a liberdade toca em todos os violinos
música está saindo da Casa Branca
e o Mickey Mouse permanece em frente a Paris

Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika, é fantastica
Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika
Amerika

Eu sou o ritmo dessa música
e eu não deixarei você errar nenhum passo
e quem não quiser dançar no final
não sabe ainda que ele tem que dançar

Nós criamos uma linda dança
eu te mostrarei a direção correta
para a Africa vai o Papai Noel
e o Mickey Mouse permanece em frente a Paris

Nós todos estamos vivendo na Amerika
Coca Cola
Wunderbra
Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika
Amerika

Está não é uma canção de amor
Esta não é uma canção de amor
Eu não canto na língua Materna
Não, esta não é uma canção de amor

Nós todos estamos vivendo na Amerika
Coca Cola
As vezes guerra
Nós todos estamos vivendo na Amerika
Amerika
Amerika

quarta-feira, 13 de outubro de 2004


Desenferrujando o teclado




Desculpem pelo tempo ausente (nem sei se tem alguém que ainda lê esse blog falido), é que eu não estava muito afim de escrever por esses dias, muita coisa aconteceu desde o último post, então vamos á elas.

O meu pai encheu o meu saco por conta da cachorrinha e eu tive que levá-la de volta pro cara que me deu, fiquei com ela apenas uma semana, mas parecia que estava com ela há tempos, ela até já tinha se acostumado comigo, pois nos primeiros dias ela tinha desconfiança de mim, mas todos os dias de manhã eu acordava com ela arranhando a porta, deitava com ela no sofá até dar a minha hora. Outro dia que a Talitha dormiu em casa eu deixei a porta da sala aberta e coloquei uma placa de acrílico na porta do meu quarto pra que ela não entrasse, pois estava uma bagunça e ela poderia engolir algum corpo estranho que estivesse espalhado pelo chão, arrumei a almofada dela lá no canto da sala e botei ela pra dormir. No dia seguinte percebemos que ela puxou a almofada até perto da porta e dormiu olhando pra gente. Foi meio difícil levá-la de volta, mas com o meu pai não tem muita conversa.

Neste fim de semana foi aniversário da Aline e a gente foi pro Madame pra comemorar, fomos eu, a Talitha, a Renata, a Aline (claro) e o B.A.. Tava tudo muito legal até dar 5 da manhã e os seguranças nos enxotarem de lá com um tom muito sem educação, antes isso não acontecia. Os caras aumentam o preço da entrada e pioram o atendimento, sem contar que no bar superior as bebidas estavam um lixo, o som também não estava lá grande coisa.

No domigo resolvemos ir de novo no Madame, afinal nunca tínhamos ido lá de domigo e o clima é outro. Fomos novamente eu, Talitha, Renata e Aline e encontramos a Silvia e o Camilo por lá. Até que por ser domigo o lugar tava cheio, também mulher entra na faixa. Saímos de lá cedo pra chegarmos em casa logo, porém paramos numa pizzaria e acabei chegando em casa quase meia noite.

Na madrugade de domingo pra segunda eu não tava muito legal e não dormi nada, acabei acordando ao meio dia e só fui trampar depois da uma da tarde, até que meu pai não falou nada mas eu tava precisando dessa dormidinha á mais, e numa segunda morta daquelas até que não fiz muita falta no escritório, á noite iríamos no Aurora pro show das Velhas, só que a Talitha não estava legal, então alugamos uns filmes e ficamos em casa.

Terça foi um dia morto, não fiz porra nenhuma, aliás na segunda á noite eu tinha dado um trato no barraco porque nem a Talitha tava querendo vir aqui mais se eu não arrumasse meu quarto.

Já hoje eu fui trampar não muito legal, tava me sentido meio estranho, fiquei até com medo de fazer merda na direção mas mesmo assim trampei pacas, hoje tenho que ir dormir cedo porque amanhã tenho que estar na rua ás 6:30 da matina e resolvi que não iria pra escola hoje, afinal aulas de desenho técnico e LPT (um jeitinho bonito de chamar o tradicional português) não fazem lá muita falta.

Filmes assistidos nesse intervalo: Kill Bill, Roger e eu (Michael Moore), Todo mundo em pânico 3 (besteirol, eu sei, mas quem não assiste de vez em quando?), Dois doidôes em Harvard, O barato de Grace, As brumas de Avalon e Roubando vidas.

[Ouvindo: Times like these (acoustic) - Foo Fighters (3:57)]

segunda-feira, 4 de outubro de 2004


A vida é bela


Observando um pássaro, certo dia
Notei a beleza do lindo bichinho
Ficar ali parado, eu não podia
Busquei minha arminha de chumbinho.

Então, rindo maléficamente
Passo a passo me aproximei
Mirando mortalmente no pobre bichinho
E com um tiro só, eu o matei

Logo soltei uma linda gargalhada
correndo fui, para ver o resultado
Ao chegar, o bicho ainda agonizava
- Que pena, achei q tinha matado!

Então, olhei bem para ele
Virado em sangue, se encontrava
Olhava para mim, pedindo ajuda
E eu, é claro, só gargalhava

Sem dó, pisei com força no seu bico
Como c n bastasse,logo cortei sua asa
Para finalizar, toquei fogo em suas penas
Ainda vivo, mijei na sua cara

Mamãe chegou e viu oq fiz
Com uma cinta em mãos, se aproximou
Não contendo o rizo, ficou feliz
e com muitas cintadas no bicho, finalizou

Muito alegres, fomos para dentro
Sem mais nada a fazer, fui dormir
De madrugada,um barulho me despertou
Era a alma do passaro, q nao parava d rir

Com a sua revoada, me bicou pra valer
Cegaram meus olhos, sangraram meu corpo
Desde então, nada mais posso ver
E é por isso q hoje sou um homem torto

Por isso apelo, matem os passarinhos
Não basta prendê-los naquela cela
Bata, queime, estupre os bichinhos
Só assim a vida será bela

MARTELINHO DO SACRIFICIO


Martelinho que bate bate
Martelinho que já bateu
Vou matar a minha prima
Por que minha tia já morreu

O sangue que da parede escorre
Deus já lambeu
O martelo que limpo agora
Foi o capeta quem me deu

Meu Avô virou pó
Por que era judeu
Hoje estou feliz
Afinal antes ele do que eu


ps.: hoje estou muito revoltado... com todos...