Nesse sábado o meu amigo de Mogi não vei pra cá, o B.A. não quiz sair pq tava resfriado e eu acabei indo sozinho mesmo pro Alkatraz, já na porta encontrei com uma amiga da Érica, uma loira que tava lá no dia em que fiquei com a pirralha, ela tava bem mais bonita que da outra vez e já fui jogando um chaveco nela mesmo achando que não tinha chance com ela por causa do episódio da pirralha.

Já lá dentro encontrei toda a galera conhecida de novo, pra meu azar a tal gordinha que vive mandando os amigos dela virem falar comigo (que também são meus amigos) também estava lá e voltou a mesma ladainha do pessoal perguntar se eu ia beijar ela ou não, até chapei na bebida pra ver se dava pra encarar mas não deu, o problema dela não é nem ser gordinha, já que ela não é tão gorda assim, nem ser feia, o que estraga nela é o jeito que ela olha. Mas o problema maior acho que foi a falta de sintonia, até troquei idéia com ela mas não rolou uma afinidade.

Enquanto tava conversando com a galera e curtindo o som da banda reparei que a loira me olhava toda hora e ficava sorrindo pra mim, só que ao mesmo tempo ela ficava de papo com um segurança da casa, até cheguei pra trocar idéia com ela várias vezes e o tal segurança só ficava me encarando. Quando a Érica e o Salim chegaram, eu tinha uma desculpa a mais pra ir trocar idéia com ela, só que acabou não rolando nada. Ainda encontrei lá dentro uma galera que tinha vindo no mesmo ônibus que eu, era umas 5 ou 6 minas e um cara. Uma das minas, que se chamava Débora, passou por mim e me chamou de Alexandre, eu disse que meu nome não era esse mas ela ficava insistindo que já me conhecia e que eu tinha dito que esse era meu nome, depois ela passou novamente por mim me chamando de outro nome, puxei papo com ela mas não por muito tempo, acabei saindo fora pra atender uma emergência no banheiro, quando a ví novamente ela já tava com outro cara.

Depois resolvi investir numa amiga do meu amigo (o cabeludo que tem duas irmãs espetaculares), eu já tinha visto essa mina lá, mas nunca tinha conversado com ela, ficamos praticamente íntimos, rolou abraços de amigo e tal, só que sempre que eu tava quase lá chegava a tal gordinha e se metia na conversa. O cabelo se ligou que eu tava afim da mina e teve uma hora que a gente estava lá embaixo e ela tava sozinha lá em cima. O cabelo tá namorando com uma fulana, mas ela tava viajando no dia e não estava lá, então o cara tava livre, quer dizer, mais ou menos já que as irmãs dele diziam que tava cuidando dele pra namorada dele. Então o cabelo vira pra mim e diz, olha lá a Samanta, tá afim de você, vai lá falar com ela. Eis que o cara sobe comigo e ao invés de me ajudar ficava me empatando com a mina, ele se meteu tanto na conversa que a irmã dele chegou a ameaçar de contar pra mina dele, acho que na brincadeira mas deu pra ver que ele tava mais afim da mina que eu, então resolvi sair fora e deixar os dois á sós.

Escolhi tanto que acabei ficando sozinho, mas tudo bem não tava naquele pique de ficar com alguém mesmo, mas eis que indo embora no ponto de ônibus encontrei a tal Débora com os amigos dela, cheguei no ponto e me encostei como se não os tivesse visto e ainda ouvi uma amiga dela dizer "Olha o segundo da Débora aí, vai ser o segundo da noite?" com alguns protestos dela pedindo pra elas pararem, fiquei na minha como se não fosse comigo e pegamos o mesmo busão de novo (que já veio cheio ás 6:30 da matina). Me sentei ao corredor do lado esquerdo do ônibus e ela se sentou praticamente ao meu lado do outro lado. Toda vez que me virava ela me olhava, só que eu já tava com tanto sono que não tava afim de conversar, quando desci ainda a ví virando pra trás talvez pra ver em que rua eu ia entrar.

Quem sabe eu a encontre por lá quando eu estiver mais disposto, e ainda tem a mina de cabelo curto do Madame, sábado pretendo ir lá e ver se a encontro. Ontem vegetei como sempre e tava gripado pacas, ainda estou, acho que não devia ter tomado vinho quente na porta e chope gelado lá dentro, agora parece que fui atropelado por um busão...